
Amar...
Singulares momentos a eternizar nosso tempo finito.
Comichão do destino no livre-arbítrio...
Amar...
Causa das causas, com cem ou sem razões,
com ou sem seqüência, e efeitos imprevisíveis...
Pode não ser bom nem fazer bem.
Pois amor e amado nascem juntos.
A ninguém é facultado escolher.
Porém, faculdades e juízos fora,
na ubiqüidade do amor eu pude,
por acaso, descobrir um bem.
Amanheço e amo o arrebol
que anuncia um novo dia,
ou então a nuvem que retarda a claridade.
Amo, igualmente, o sonho derradeiro
do despertar, a despeito da urgência
que consome meus dias.
Amo o frescor molhado, florido e folhado
do asfalto, tanto quanto a árvore
que a chuva desnudou.
Amo (e por que não?) a espera do lotação,
raramente fugaz e sempre
indecisa: 3A ou 3B?
Amo cada rosto que a rotina me traz,
e, mais ainda, o sorriso em projeto
que a timidez reprime.
Amo a mesmice que o trajeto exibe,
tanto quanto as efêmeras novidades
que o amanhã oculta.
Amo o desconhecido que se revela
familiar e, também, o não-familiar
do conhecido, que o convívio expõe.
Amo a inépcia vertiginosa que tolero
no fluir do dia, graças à sabedoria
que a vida me ensejou.
Amo a vida e os viventes,
ainda que distantes, e estendo
esse amor, também, a mim mesma.
Amo despertar e saber aguardar
e decidir, perceber e tolerar,
distinguir e respeitar.
Assim, serenamente, espero a comichão
do destino infundir sensações outras
ao amar nossode cada dia.
Singulares momentos a eternizar nosso tempo finito.
Comichão do destino no livre-arbítrio...
Amar...
Causa das causas, com cem ou sem razões,
com ou sem seqüência, e efeitos imprevisíveis...
Pode não ser bom nem fazer bem.
Pois amor e amado nascem juntos.
A ninguém é facultado escolher.
Porém, faculdades e juízos fora,
na ubiqüidade do amor eu pude,
por acaso, descobrir um bem.
Amanheço e amo o arrebol
que anuncia um novo dia,
ou então a nuvem que retarda a claridade.
Amo, igualmente, o sonho derradeiro
do despertar, a despeito da urgência
que consome meus dias.
Amo o frescor molhado, florido e folhado
do asfalto, tanto quanto a árvore
que a chuva desnudou.
Amo (e por que não?) a espera do lotação,
raramente fugaz e sempre
indecisa: 3A ou 3B?
Amo cada rosto que a rotina me traz,
e, mais ainda, o sorriso em projeto
que a timidez reprime.
Amo a mesmice que o trajeto exibe,
tanto quanto as efêmeras novidades
que o amanhã oculta.
Amo o desconhecido que se revela
familiar e, também, o não-familiar
do conhecido, que o convívio expõe.
Amo a inépcia vertiginosa que tolero
no fluir do dia, graças à sabedoria
que a vida me ensejou.
Amo a vida e os viventes,
ainda que distantes, e estendo
esse amor, também, a mim mesma.
Amo despertar e saber aguardar
e decidir, perceber e tolerar,
distinguir e respeitar.
Assim, serenamente, espero a comichão
do destino infundir sensações outras
ao amar nossode cada dia.
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