Canto, pois meu pranto
teima em não rolar.
E é tanto, que meu peito
não vai suportar.
Em versos, vão surgindo,
das lágrimas, palavras
a embalar o lamento
contido em meu coração.
Viver sem amor
não é fácil, eu sei.
Mas amar é uma estrada
calçada de sofrer.
Quisera retificar esse
meu velho coração,
que só sabe bater por amor,
afogando-se em dor.
Será que foi apenas fantasia
o sentimento de magia
que afastou de mim a solidão?
Ou então, não enxergar a amargura
daquela pobre criatura
foi culpa só da euforia da paixão?
Por que ela não pôde aprender
e eu não soube lhe ensinar
a se dar sem exigir o receber?
Por que tem tanta pressa em julgar,
em não ouvir, em só falar,
nenhum esforço faz pra compreender?
Será que se acha dona da verdade
ou enxerga outra realidade
e sua vontade está acima da razão?
Ou então, ao trabalhar seus sofrimentos
enovelou seus pensamentos
e não consegue perceber a confusão.
E eu pensando poder ajudar
só consegui me machucar,
agora vou tentar tratar do que restou.
E estou me amparando na poesia
me esquivando da euforia
que faz meu coração pular...
(Ele é sem noção!)
teima em não rolar.
E é tanto, que meu peito
não vai suportar.
Em versos, vão surgindo,
das lágrimas, palavras
a embalar o lamento
contido em meu coração.
Viver sem amor
não é fácil, eu sei.
Mas amar é uma estrada
calçada de sofrer.
Quisera retificar esse
meu velho coração,
que só sabe bater por amor,
afogando-se em dor.
Será que foi apenas fantasia
o sentimento de magia
que afastou de mim a solidão?
Ou então, não enxergar a amargura
daquela pobre criatura
foi culpa só da euforia da paixão?
Por que ela não pôde aprender
e eu não soube lhe ensinar
a se dar sem exigir o receber?
Por que tem tanta pressa em julgar,
em não ouvir, em só falar,
nenhum esforço faz pra compreender?
Será que se acha dona da verdade
ou enxerga outra realidade
e sua vontade está acima da razão?
Ou então, ao trabalhar seus sofrimentos
enovelou seus pensamentos
e não consegue perceber a confusão.
E eu pensando poder ajudar
só consegui me machucar,
agora vou tentar tratar do que restou.
E estou me amparando na poesia
me esquivando da euforia
que faz meu coração pular...
(Ele é sem noção!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário